segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Confira 10 dicas que podem ajudar sua empresa a não fechar as portas mais cedo!



SÃO PAULO – Ter espírito empreendedor e capital para iniciar o próprio negócio não deve ser considerado a única garantia de sucesso por ninguém que se aventure no universo corporativo. Afinal, não é de hoje que a prosperidade de um empreendimento depende principalmente das habilidades em gestão empresarial apresentadas pelo profissional eleito para comandar tal negócio. Por esta razão, estar atento aos primeiros passos de uma organização é tão primordial: até mesmo os erros mais sutis podem vir a comprometer todo o investimento que ainda se encontra em fase de estruturação.

Para minimizar as chances de ver a 'empresa dos sonhos' fechar as portas cedo demais, o Portal InfoMoney consultou o professor dos cursos de pós-graduação e graduação em administração da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado), Eduardo Armando, para auxiliar os empreendedores que estão iniciando neste mercado.

Confira abaixo as 10 dicas indicadas pelo profissional para quem deseja ver seu empreendimento crescer e passar longe da falência:

•Especialize-se em gestão empresarial – dirigir uma organização em seu início de vida é mais complexo do que atuar em uma já consolidada, cujas operações já se mostrem estruturadas e o capital da empresa estabilizado. Portanto, atenção à especialização! Nem sempre possuir uma formação técnica é suficiente para administrar um negócio. Nestas horas, o ideal é que o executivo tenha conhecimentos e experiência na área de gestão empresarial, afinal, só assim ele poderá resolver os problemas que surgirem.

•Cuidado com a estrutura de capital – o endividamento no Brasil costuma ser caro e pode inviabilizar as operações de uma empresa. Portanto, ao recorrer ao capital de terceiros para financiar um negócio, avalie bem as taxas de juros antes de contratar um empréstimo. Desta forma, é possível evitar que a conta a pagar fique mais cara que o total faturado pela companhia.

•Avalie friamente mercado e concorrência – a primeira pergunta a se fazer é se existe mercado para o produto e quem são os atuais e possíveis concorrentes. Tal tarefa, no entanto, só poderá ser realizada por um profissional preparado, que saiba identificar a concorrência e proponha maneiras de colocar os produtos da empresa em evidência.

•Invista – trabalhe com produtos que costumam ser valorizados pelos clientes, mas tome cuidado se você veio de um emprego corporativo. Afinal, as soluções adequadas para corporações nem sempre são necessárias e/ou cabem no orçamento de um start up.

•Aposte em advogados e contadores – nada de economizar com advogados e contadores, pois são justamente estes os profissionais que podem salvar a pele de um empreendedor e evitar aborrecimentos futuros. Antes de contratar, pesquise bem o histórico de cada prestador e aposte naquele que tiver mais credibilidade e cujo preço seja compatível com a verba em caixa para tal serviço.

•Obedeça a lei – aquilo que começa errado termina sempre mal. Por isso, evite negócios que são apenas viáveis devido à sonegação fiscal. Além de problemas com auditores fiscais, o empresário pode se deparar com um grande problema quando perceber que a concorrência descobriu suas operações ilegais e, de repente, toma-lhe alguns clientes.

•Não tenha medo de mudar – muitas vezes uma ideia é boa, mas, ao passar pelo teste da realidade, alguns ajustes se fazem necessários. Este é o caso, por exemplo, de uma solução cujo potencial técnico seja favorável, mas que, do ponto de vista comercial, se mostre inviável. Nestas ocasiões é preciso calma, afinal, realizar ajustes tempestivamente pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso.

•Cuidado com o sócio – use sempre critérios profissionais e procure complementar seu perfil. Uma sociedade é tão ou mais difícil que um casamento e um bom colega corporativo nem sempre pode vir a ser um bom sócio. Lembre-se de que as pessoas possuem objetivos diferentes e estes às vezes podem ser divergentes e de difícil compatibilização. Além disso, atenção não só ao que as pessoas dizem, mas também à forma como agem na vida profissional e pessoal.

•Adeque-se – esteja atento ao ciclo de vida da empresa! Aquilo que é adequado e suficiente no início de um empreendimento pode significar prejuízo e até a inviabilização do negócio em fases posteriores. Por isso, atenção às mudanças e adequações do perfil empresarial, que devem ser constantemente avaliadas.

•Sacrifícios são necessários– administrar o próprio negócio exige sacrifícios e nem sempre manter certos hábitos é possível. Às vezes, até a família e a convivência com familiares costumam ser afetadas no início de um negócio, afinal, estar à frente de uma empresa significa dedicação em tempo integral.

Fonte: http://www.cramg.org.br

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